
Nova administração quer apagar referências a Ron Dennis
Identificação do carro de 2017 dispensa MP4
Carroceria laranja é tida como certa

A recente saída de Ron Dennis da McLaren continua provocando mostras de que a empresa que ele assumiu o controle em 1981 e permaneceu até o início deste ano quer apagar as referências a esse período. Seu ciclo na marca fundada pelo neozelandês Bruce McLaren foi marcado pela adição do termo “P-4” à identificação dos carros construídos sob sua supervisão. O nome faz referência à empresa Project 4, por sua vez herdeira do Team Rondel, fundado ppor ele em 1970 em sociedade com o amigo e mecânico Neil Trundel.
Tudo isso é passado, e um passado que a nova diretoria da McLaren quer apagar, tanto que o monoposto de 2017 será identificado pela sigla MCL32. Não bastasse isso, é dado como certo que a cor básica da equipe será o laranja consagrado nas pistas mundiais através das vitórias na F-1, F-2 e particularmente CanAm, categoria que custou a vida do velho Bruce.

O neozelandês testava uma nova carenagem para um biposto da série M8D quando a carenagem traseira soltou-se e o fez perder o controle do carro. O choque contra um posto de sinalização do circuito de Goodwood foi fatal. Esses carros foram produzidos em pequena série.

Na F1 Bruce começou com um chassi construído em mallite, material que nos anos 1960 era muito usada na construção naval e pode ser considerado uma versão básica do honey comb. Ele pode ser descrito como um sanduíche de duas lâminas de alumínio recheadas por madeira na especificação compensado naval. O primeiro carro foi pintado de vermelho, mas quando o chassi M2B equipado com motor Serenissima V8 foi às pistas, o modelo já estava pintado de branco, como no GP da Inglaterra de 1966, prova em que o construtor chegou a treinar usando um capacete emprestado de Chris Amon.
No teaser divulgado pela McLaren para anunciar o lançamento do carro de 2017, que acontece dia 24, a silhueta do carro aparece destacada na cor laranja, o que a comunidade da F-1 entendeu como uma referência à cor básica da equipe para esta temporada, que marca o terceiro de sua segunda associação com a Honda. E aqui surge uma nova história, a ser acompanhada com atenção. Desde o ínício desse trabalho os japoneses deixaram claro que a exclusividade dos seus motores seria aceita por três temporadas; a proximidade do término desse acordo aos fracos resultados obtidos até agora já suscitaram comentários que um projeto de motor V6 turbo envolvendo a McLaren e a BMW não seria destinado aos modelos esportivos de luxo, mas um trabalho para trazer a marca alemã de volta à F-1. A ver…
Enfim, com a saída definitiva do velho Ron, muita coisa vai ser mexida na equipe e a McLaren vai pintar os carros com a velha nova cor Laranja. O grid vai ficar mais bonito com certeza. Mas ou a Laranja Mecânica funciona, ou a Honda vai receber um “tchau, querida” em 2018.
Sig. Nardini,
Com certeza muita coisa vai ser mexida na equipe após a saída do velho Ron, mas há controvérsias se a Honda ganharia o bilhete azul ou se os nipônicos iriam fazer parceria com outra(s) equipe(s), pondo fim à exclusividade da casa de Woking.
De História também se vive…ainda mais quando ela foi escrita em letras maiúsculas!
Grande Rui,
Sem dúvida, a história do Ron Dennis é repleta letras maiúsculas: MP(-4), TAG,…
Apareça mais, este espaço também é seu.
A cor laranja, apesar de não usada há anos, é mesmo a verdadeira cor dos McLaren e é bom ter ela de volta na F1. Só falta a Honda acertar a mão… Parabéns apelo trabalho, amigo Warner
Grande Catta, bem-vindo à bordo!
Obrigado por seu incentivo e pelo seeu comentário. Apareça mais vezes!